terça-feira, 9 de março de 2010

Ôba, ôba


Ôba, ôba, Êba, êba
A vida por aqui é

Música, Livro e Cerveja.

-1 ( Solitário)

Não, você não é otário
Você é mais um solitário
Assim a mídia quer te ver
Não desenvolva seu saber
Consuma, compre para o ter

Sol i dão II

Gotas de chuva no varal
Folhas de outono cobrindo o chão
Fones no ouvido ou livro na mão
Tudo captado por você
Nada elaborado por seu ser

Sol i dão I

Não entendo os sentimentos
Que cobrem o meu corpo e minha alma
Muito menos os que invadem sua carcaça
Compreendendo uma solidão natural
Nada sobrenatural, tudo solitude.

Céu-Azu-lão-mar

Pássaro azul
No céu azul
Não viverdes no marrom
Apenas o mesmo tom
AZUL

Nas correntes do ar
Não pôde notar
Apenas sonhar
Com o azul do mar, verde

Por um impulso de vida
Revelada, escondida
Pela história Lida
Encontrou a sina
O pássaro azul

Não importa a direção
Não importa seu viver
O que importa é a emoção
Sentida na dimensão
Das nuvens de algodão
Do infinito céu azul
Que encontra o mar
AZULÃO.

Por Isto ou Aquilo

Por um minuto
Por um segundo
Por um momento
Por um dia
Por nada nesse mundo
Por tudo nessa vida...

Curta Gabriel García Márquez

Por causa da Crônica de Uma Morte Anunciada,
as Putas Tristes de Gabriel García Márquez
viveram O Amor nos Tempos do Cólera,
durante Cem Anos de Solidão.

quarta-feira, 3 de março de 2010

O bebê de Marília

Ele se foi mas deixou um pedaço aqui
E esse pedaço é Marília quem vai parir
Essa criança sempre nos fará sorrir
E lembrará os bons momentos de Iury aqui

Papai, papai, cadê você, meu papai?
Todas as noites te chamo, onde estás?
Meu querido papai...

Quarta-feira de cinzas, foi quando tudo aconteceu
Em uma batida Iury morreu
Uma, duas, três vezes seu carro capotou
E no rio Pontengi Marília chorou
E junto com suas lágrimas, o rio transbordou
A estrada da redinha de emoção se lavou

Iury, você jamais será esquecido
Seus grandes feitos sempre serão lembrados
Por seus amigos...

Série filosofia de boteco: a morte

Em minha profunda tanatofobia, quero viver cada dia como se o amanhã não existisse. Mas o amanhã realmente não há, uma coisa que não aconteceu não pode existir! O amanhã é apenas uma palavra pois qualquer componente da terra (material ou não) só existe ao ser concretizada a sua existência. Se pensarmos que aquilo que há é aquilo que foi, corrobora-se meu pensamento de que somos seres passados e sem futuro. Levamos a vida como quem leva uma mala, dependendo da viagem, carregá-la pode ser um grande contentamento ou um fardo. Temos o peso da vida nas costas, sabe? Às vezes queremos carregar esse peso, às vezes não. Aí é que entra o pensamento na morte. A morte como salvação, a morte como ruptura... Quando vivemos na verdade não vivemos, só vivemos o que já foi vivido, pois só existe aquilo que foi! Nesse caso, se o futuro não há, o pensamento na morte e a própria morte se concretizam, já aconteceram, a morte é a própria vida, compreende?

O retorno!

Há mais ou menos uns sete meses não postávamos nada aqui, falta de criatividade, talvez. O segundo período caiu matando, mas, como todo entendiante começo de ano, o corpo e a mente ainda nas férias, a cabeça aflora... "Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores." No nosso caso nem sei se são flores, acho que são ostras. Aqui estamos nós, mais uma vez, para alegrar a vida de vocês!!(vale ressaltar que somos modestos)
Aula de literatura portuguesa, a professora falava sobre filosofia e morte, sobre a que pensamento ela (a morte) nos remete e o sentimento que ela nos provoca. A aula estava super interessante, tanto que "aflorou" nosso lado poético novamente, ressuscitou nossa veia artística.