tag:blogger.com,1999:blog-72845917425168687692024-03-05T06:22:12.862-03:00Miseráveis Letrados"Somos muitos Severinos, iguais em tudo na vida." JCMNOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-9971473406321106552013-05-22T01:03:00.000-03:002013-05-22T01:03:02.042-03:00Pré-histórico homem contemporâneo<br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Fogo</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Chyma</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Fundir metais</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Fundição</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Hirochima</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
Fudição mental </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfvj_SUKAu5JYWfptmqR1BkZT5fQ9S3hr1mNOgEVW9yMpINVsz8Rywir63hymheNCuFYkF3dJ9aAlxbHO2aGsQwsMaFUkNDarXBEagU0OQMA0ztga4YrEzdoEblERHIOBhndjq18WuvI/s1600/cemiterio+005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQfvj_SUKAu5JYWfptmqR1BkZT5fQ9S3hr1mNOgEVW9yMpINVsz8Rywir63hymheNCuFYkF3dJ9aAlxbHO2aGsQwsMaFUkNDarXBEagU0OQMA0ztga4YrEzdoEblERHIOBhndjq18WuvI/s320/cemiterio+005.jpg" width="240" /></a></div>
Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-29498715358958146582013-05-22T00:44:00.001-03:002013-05-22T00:56:31.638-03:00catita<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
cata vento</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
catalogando</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
cata lata </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
cantarolando</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://hammer.ucla.edu/image/2681/600/450.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://hammer.ucla.edu/image/2681/600/450.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19.5px;">
<br /></div>
Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-15316469305330161472011-10-12T21:21:00.004-03:002011-10-12T21:35:24.558-03:00AS LENTES QUE DÃO FOCO AO MUNDO<p class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="Apple-style-span"></span></p><p class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ></span></p><p class="MsoNormalCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span class="Apple-style-span" ><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">O século XX foi cenário de grandes guerras, de construção da democracia burguesa e do Estado de bem-estar social, proporcionando a satisfação parcial dos anseios da população – voto das mulheres, direitos políticos e civis, direitos trabalhistas etc. –, que promoveram a participação política e deram suporte ao funcionamento da sociedade civil. E por meio deste século a globalização da economia ganhou espaço para se instaurar promovendo um cenário adequado para o novo século XXI. Segundo Gramsci, a política moderna está pautada em um critério de poder que se consolida em função do domínio do homem sobre o homem, e ainda, do homem sobre a natureza, cuja força permite seduzir e formar comportamentos. <o:p></o:p></span></span></p><span class="Apple-style-span" > <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">Ao chegar ao poder, independente de quem seja, para que se “bem governe” deve levar em consideração todas as forças que estão em vigor, para que o outro tenha confiança e para que aqueles que se opõem sejam convencidos. É nesse âmbito que entra o adágio “saber é poder”. Segundo Bianchetti (2001), esta máxima não é mais novidade, mas sim “[...] o reconhecimento do papel desempenhado pela informação e de que já se produziu consenso a respeito da necessidade de possuí-la, bem como dominar os meios de produzi-la e veiculá-la.”, ou seja, a grande premissa é o fato de detê-la ou não, a qual garante o “status de cidadão da nova sociedade do conhecimento”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">A sociedade da informação nunca vivenciou a diversidade de possibilidades técnicas, como atualmente, porém, está cada vez mais difícil de retirá-la do abismo das impossibilidades políticas. A sociedade, apesar do grande potencial tecnológico, não está sendo informatizada de maneira democrática, em um sentido que possa ser aplicado socialmente. Isto ocorre, principalmente, pela metamorfose por qual o homem massa – indivíduo que não possui um valor próprio, é igual a qualquer outro individuo –, passou, ou seja, de cidadão para consumidor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">Essa massificação do indivíduo está intrinsecamente relacionada com o artigo, “De Bonner para Homer” do Laurindo Leal, no qual o jornalista relata a maneira como ô ancora do Jornal Nacional, Willian Bonner, se refere ao telespectador, Homer Simpson, justificando o apelido pelo fato do mesmo não compreender “notícias complexas”, melhor dizendo, notícias de alguma relevância para a nação, levando ao ar um jornalismo mórbido, em que a informação é veiculada apenas pelos resultados que proporciona. As notícias que o Homer não “entenderia” não iriam render os pontos de audiência como as matérias que foram ao ar sensibilizando os telespectadores. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">Em geral, as notícias que a mídia brasileira veicula são, em sua grande maioria, apenas fatos, sendo esses completamente isolados das causas, o que compromete a interpretação do telespectador, ouvinte ou leitor, o que não é problema, já que o objetivo delas é devidamente alcançado, produzir uma única e errônea visão de mundo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">O artigo do jornalista Laurindo, os vídeos exibidos em sala do Jorge Furtado e do Intervozes, me trouxeram à lembrança a obra de George Orwell, 1984, que narra a história de Winston Smith, que trabalha no Ministério da Verdade, e a função dele é alterar os dados históricos, ou qualquer notícia que será veiculada de acordo com os interesses do partido. O livro aborda um sistema político que vigia os indivíduos por meio da polícia do pensamento e de um idioma totalitário, completamente reduzido, que tornaria o pensamento das pessoas homogêneo, o que impediria a expressão de pensamentos contrários ao do Estado – conduzido por um único individuo, O Big Brother. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">George Orwell trabalha a ideia de que o objetivo do Estado é suprimir a individualidade dos cidadãos e assim fazer com que esses dediquem suas vidas exclusivamente aos interesses do Partido. Aquele que fosse contra as vontades deste, seria acusado de cometer ‘Crimidéia’ – ideias contrárias as do partido –, portanto, são ameaças para a sociedade. Episódio este que faz uma ponte com o vídeo “Levante a sua voz - a verdadeira história da mídia brasileira.” <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">A pomposa “ficção” das teletelas – uma televisão que transmite e capta som e imagem –, instaladas em todos os lares e locais públicos para transmitires a ideologia do partido.<span> </span>O livro escrito em 1948, prevendo um futuro baseado no presente da sociedade da época, não está muito distante da nossa realidade. No livro, “Discurso da Servidão Voluntária”, Étienne de la Boétie levanta um questionamento sobre o motivo de tantos homens e nações inteiras se submeterem a tirania um só indivíduo sem que brote no coração uma revolta. Ela constata que não há justificativa para tal fato, se não uma espécie de fascínio ou encantamento que enfeitice os homens de tal modo que se sujeitem sem se lamentar à vontade de um só. O que sustenta a estrutura de poder e de sua aceitação sem questionamento é a ambição ardente de fazer bens, riquezas e prestígios, que a mídia não para de oferecer. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">Voltando as possibilidades, temos ainda as possibilidades de controle social, compreendendo que o educador principal é o Estado, tais possibilidades são bem grandes. Assim como na obra de Orwell, o Estado é o primeiro a desejar controlar a sociedade e é por meio dos meios de comunicação que ele pode alcançar esse feito. José Saramago, afirma que hoje estamos muito próximos da caverna de Platão; a sociedade está enxergando a realidade por meio de imagens da realidade, ou seja, enxergamos as sombras e acreditamos que são reais. Desse modo, temos pessoas vivendo aprisionadas na caverna de Platão, vendo sombras e acreditando que essas são a realidade. Isto se tornou possível, por meio das enxurradas de possibilidades técnicas que abrem espaços para as possibilidades de controle social.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">As palavras de Eugen Bavcar dialogam diretamente com um texto de Umberto Eco que aborda mais especificamente sobre <i>A diferença entre livro e filme</i>, neste Eco traz à tona – com o exemplo de <i>Educação sentimental, </i>de Flaubert – o<i> </i>fato de no livro autor não dizer para onde o protagonista viaja e nem que paisagem ele enxerga, deixa por conta da imaginação do leitor. Eco se coloca da seguinte forma, “[...] espera-se que a indeterminação e a reticência do trecho mencionado sejam respeitadas, ao passo que num filme, seja lá como for, os navios a vapor têm de ser mostrados, assim como as paisagens, as tendas, e os tons que a melancolia da personagem assume.” Na visão do leitor, as aspas e as reticências permanecem de acordo com o próprio imaginário, sempre respeitando o espírito da narrativa, enquanto a óptica do telespectador já vem pronta, sem imaginários próprios e sim do diretor, pois o filme sempre diz algo mais, algo “exato”, “traduzido”, que não é pormenorizado no livro.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormalCxSpMiddle" style="text-align:justify;text-indent:35.45pt; line-height:150%"><span style="font-size:12.0pt;line-height:150%;font-family: "Times New Roman","serif"">O autor reforça essa idéia da leitura do telespectador e do leitor, enquanto este traz suas interpretações somadas ao que foi dito pelo escritor, aquele traz interpretações alheias, feitas e preparadas por outro. Umberto Eco exemplifica com <i>Retrato de uma senhora</i>, o livro fala de uma mulher mais bela que uma obra de arte, enquanto o filme traduz essa mulher com o rosto de Nicole Kdman, anulando todas as evocações que podem ser feitas pelo leitor. Eco, assim como Bavcar, revela que os filmes e a televisão tem nos poupado de tal modo que não dá mais para nos inserir neles, eles já vêm prontos, fechados. “Não vemos exclusivamente com os olhos”, é com essas palavras do cineasta Win Wenders que encerro minhas palavras, acreditando que o “mundo está fora de foco ou eu”.<o:p></o:p></span></p></span><p></p><p></p>Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-36491219631411482572010-08-22T14:54:00.002-03:002010-08-22T14:58:04.724-03:00 Cur?Hoje estou triste<br />Triste pra chuchu<br />Eu nunca me encontro<br />Vou para o norte<br />vou para o sul<br /><br />Mas quando me vejo sem saída<br />Olho para o céu azul<br />Vejo um pontinho preto<br />Já sei que é um urubu<br />Voando sobre minha cabeça<br />Percebo que estou nu<br />Bica-me a bunda<br />Bica-me o cu<br /><span style="font-style:italic;"></span>Cur?Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-80812493580984519012010-05-16T06:53:00.002-03:002010-05-16T06:55:25.750-03:00Ser di-versoQuem somos?<br />A gente nunca é,<br />A gente somos <br />Um ser di-verso.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-16602996263478579582010-05-13T22:50:00.004-03:002010-05-13T23:03:15.942-03:00Série Filosofia de Boteco: não-lugar"O que é um não-lugar? È um lugar que não é lugar. É um lugar que há, porém não há lugar. Mas para ser um lugar, logo ele precisa ser um lugar, entretanto, como ele é um não-lugar, ele não é. Isso implica dizer que o não-lugar não é um lugar que não há lugar, porque ele não é lugar e aquilo que não é não pode conter algo pois não existe. Portanto, o não-lugar não é um lugar que não há lugar. Sendo um não-lugar sem lugar, já que não há lugar, há espaço mas não há lugar, portanto é lugar nehum mesmo não deixando de ser lugar, pois se existe e está ali é porque há, mesmo não sendo. O não-lugar é mero devaneio." B.N BachelardOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-4290960255976163792010-05-13T22:09:00.003-03:002010-05-13T22:23:10.324-03:00Coração Em DevaneiosA minha cabeça <br />Se perde em devaneios<br />Que os outros não compreendem<br />Ao mesmo tempo que<br />Estou aqui<br />É o momento que<br />Estou lá<br />Naquele lugar<br /><br />Pensamentos iluminam<br />Minha mente fértil<br />Gerar sua imagem <br />Produz som estéreo<br /><br />Um som bem louco<br />Uma coisa legal<br />Sentidos fortes<br />O Rei e a Rainha<br />O atum e a sardinha<br /><br />(Michel Fontoura e Bruna Lopes)Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-58948819065434896362010-05-13T22:03:00.003-03:002010-05-13T22:19:59.651-03:00Cuecas PoéticasVamos escrever uma coisa bem poética?<br />Então vamos falar de cueca?<br />Cueca pr'aqui, cueca pra lá<br />cueca pra todo lugar.<br />Cueca no chão do porão<br />me lembra a escuridão<br />Cueca no varal<br />me lembra o seu Amaral<br />Cueca também me lembra o...<br /><br />Cueca, cueca, eureca<br />Cueca paixão, cueca tesão<br />cueca no meu coração!<br />Cueca verde, cueca branca<br />são símbolos da esperança<br />Cuecas em cima ou<br />em baixo da cama<br />cuecas de quem ama.<br /><br />Tira essa cueca e jogue-a em mim<br />Sou sua mulher e só sei dizer que sim<br />gosto desse gosto e de quando faz assim<br />faz-me desvairar e gritar até o fim!<br /><br />Coloque-a em minha boca<br />quero mastigá-la em ti<br />Quero sentir o gosto marfim<br />ruídos que saem de uma louca<br /><br />Vai, me descabela!<br />Quero ver-te eternamente sem ela<br />Teu corpo nu sob a luz que vem da janela<br />Animal selvagem, batendo em minha portela<br />Mas por favor, não vista a laranja<br />Essa cor desestimula a minha canja<br />Vem sem nada, e coloque em mim<br /><br /><br />a tua tanga.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-9005274860359706212010-05-08T21:16:00.000-03:002010-05-08T21:17:14.566-03:00era um cachorro vira-lata<br />não sabia latim<br />não sabia pedir desculpas<br />não sabia fazer amizades<br />resolveu entrar para o convento<br />e foi ser pastor alemão<br /><br /><br />(Tânia Lima)Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-70081060211047312492010-05-08T21:05:00.001-03:002010-05-08T21:16:16.586-03:00primeiroZeus<br />fez-se poesia<br /> <br />e a poesia<br />prometeu<br /> <br />a alegria<br />de Orpheu<br /><br /><br /><br />(Tânia Lima)Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-56521543676829335532010-04-21T21:27:00.004-03:002010-05-04T12:21:55.793-03:00Pombinhos AtlânticosEnfrentamos tempestades e dias escaldantes<br />Até fundear nosso navio em alto mar...<br />Pombinhos aventureiros e errantes<br />A paixão dilatante nos fez navegar<br /><br />Depois de tantos mares descobertos<br />Quem somos? Aindas somos...<br />Pombos; estagnados em mar aberto<br /><br />O encanto nos levou facilmente<br />Agora osciosos não sabemos voltar...<br />Ondas de incertezas nos faz ardentes<br />Em meio tantas águas estamos a queimar<br /><br />Nossa nau periga naufragar<br />Até nos damos conta...<br />Mas não tetamos evitar<br />Para o morte a bússola aponta<br /><br />Imaturamente continuamos atlânticos<br />Hipocrisia negar q'as águas ao léu<br />Nos uniu como notas de cânticos <br />insistindo numa sinfonia à deriva do céu.<br /><br /><br />(Bruna Lopes)Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-8421562399973708462010-04-21T21:04:00.002-03:002010-04-21T21:19:24.623-03:00Cifras de La Carolina (Mi Sol)Sua voz é como música <br />Passeando do Mi ao Ré<br />Seu riso em Ri bemól<br />Carol, Mi Sol<br /><br />Ao som agudo<br />Faz vibrar a adrenalina<br />O seu corpo violão, Carolina<br />Nas longas cordas de sol<br />Faz meu corpo sustenido<br />Cordas soltas em Mi Carol<br /><br />Um coral de vozes<br />De bata coral<br />Um coro cantando<br />A canção de Caetano<br />Carolina<br />Em tom de Mi e Si<br />De La minha Heroína <br />Soprano contraste sem DóOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-44681579212245824712010-04-21T20:32:00.004-03:002010-04-21T20:58:50.439-03:00Lucineide Meu DeleiteEssa mulher da cor do Brasil<br />De um bronze quente<br />Marrom arrepiu<br /><br />Tão alta como a cana<br />Seu corpo de cigana<br />que encanta e engana <br />O homem seduzido<br />Por seus traços nas mãos do destino<br /><br />Lucineide eu ei de ter-te<br />Comigo dona do meu umbigo<br />lambuzado por seu leite<br /><br />Ah Lucineide, por seus traços <br />Nas mãos do destino<br />Me deleito<br />Me dê leite, Lucineide<br />Eu ei de ter-te, meu deleiteOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-54257907174556241452010-03-09T15:22:00.005-03:002010-03-09T21:27:43.677-03:00Ôba, ôba<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhQbOgpwOQEZeHmPAy2XHFPB3W8cOWsnYhrHQEd_npIsDMy_6idYOeH5bhS3odOKU7sCvlngmxRmq8S01kD35XCMVDuDIKr2_QKwExxxHkJMROZENoe9LmKETGtBT8rXdfxT-woNd61iQg/s1600-h/LAROUSSE+DA+CERVEJA.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhQbOgpwOQEZeHmPAy2XHFPB3W8cOWsnYhrHQEd_npIsDMy_6idYOeH5bhS3odOKU7sCvlngmxRmq8S01kD35XCMVDuDIKr2_QKwExxxHkJMROZENoe9LmKETGtBT8rXdfxT-woNd61iQg/s320/LAROUSSE+DA+CERVEJA.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446702401166388530" /></a><br />Ôba, ôba, Êba, êba<br />A vida por aqui é<br /><br />Música, Livro e Cerveja.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-74332382526478051832010-03-09T15:19:00.003-03:002010-03-09T21:25:33.981-03:00-1 ( Solitário)Não, você não é otário<br />Você é mais um solitário<br />Assim a mídia quer te ver<br />Não desenvolva seu saber<br />Consuma, compre para o terOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-49558234716238715402010-03-09T15:17:00.001-03:002010-03-09T15:19:18.885-03:00Sol i dão IIGotas de chuva no varal<br />Folhas de outono cobrindo o chão<br />Fones no ouvido ou livro na mão<br />Tudo captado por você<br />Nada elaborado por seu serOs Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-1774562267561426902010-03-09T15:12:00.003-03:002010-03-09T15:17:27.673-03:00Sol i dão INão entendo os sentimentos <br />Que cobrem o meu corpo e minha alma<br />Muito menos os que invadem sua carcaça <br />Compreendendo uma solidão natural<br />Nada sobrenatural, tudo solitude.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-40976054287606774642010-03-09T15:02:00.004-03:002010-03-09T15:11:52.897-03:00Céu-Azu-lão-marPássaro azul<br />No céu azul<br />Não viverdes no marrom<br />Apenas o mesmo tom<br />AZUL<br /><br />Nas correntes do ar <br />Não pôde notar<br />Apenas sonhar<br />Com o azul do mar, verde<br /><br />Por um impulso de vida <br />Revelada, escondida<br />Pela história Lida<br />Encontrou a sina<br />O pássaro azul<br /><br />Não importa a direção<br />Não importa seu viver<br />O que importa é a emoção<br />Sentida na dimensão<br />Das nuvens de algodão<br />Do infinito céu azul<br />Que encontra o mar<br />AZULÃO.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-21716035447238240692010-03-09T14:58:00.003-03:002010-03-09T15:02:14.847-03:00Por Isto ou AquiloPor um minuto<br />Por um segundo<br />Por um momento<br />Por um dia<br />Por nada nesse mundo<br />Por tudo nessa vida...Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-40878438798521540002010-03-09T14:45:00.002-03:002010-03-09T14:55:50.239-03:00Curta Gabriel García MárquezPor causa da <span style="font-style:italic;">Crônica de Uma Morte Anunciada</span>,<br />as <span style="font-style:italic;">Putas Tristes</span> de Gabriel García Márquez<br />viveram <span style="font-style:italic;">O Amor nos Tempos do Cólera</span>,<br />durante <span style="font-style:italic;">Cem Anos de Solidão</span>.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-24511388276731588222010-03-03T11:46:00.002-03:002010-03-03T11:52:31.461-03:00O bebê de MaríliaEle se foi mas deixou um pedaço aqui<br />E esse pedaço é Marília quem vai parir<br />Essa criança sempre nos fará sorrir<br />E lembrará os bons momentos de Iury aqui<br /><br />Papai, papai, cadê você, meu papai?<br />Todas as noites te chamo, onde estás?<br />Meu querido papai...<br /><br />Quarta-feira de cinzas, foi quando tudo aconteceu<br />Em uma batida Iury morreu<br />Uma, duas, três vezes seu carro capotou<br />E no rio Pontengi Marília chorou<br />E junto com suas lágrimas, o rio transbordou<br />A estrada da redinha de emoção se lavou<br /><br />Iury, você jamais será esquecido<br />Seus grandes feitos sempre serão lembrados<br />Por seus amigos...Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-4211265496706291422010-03-03T11:24:00.003-03:002010-03-03T20:21:48.417-03:00Série filosofia de boteco: a morteEm minha profunda tanatofobia, quero viver cada dia como se o amanhã não existisse. Mas o amanhã realmente não há, uma coisa que não aconteceu não pode existir! O amanhã é apenas uma palavra pois qualquer componente da terra (material ou não) só existe ao ser concretizada a sua existência. Se pensarmos que aquilo que há é aquilo que foi, corrobora-se meu pensamento de que somos seres passados e sem futuro. Levamos a vida como quem leva uma mala, dependendo da viagem, carregá-la pode ser um grande contentamento ou um fardo. Temos o peso da vida nas costas, sabe? Às vezes queremos carregar esse peso, às vezes não. Aí é que entra o pensamento na morte. A morte como salvação, a morte como ruptura... Quando vivemos na verdade não vivemos, só vivemos o que já foi vivido, pois só existe aquilo que foi! Nesse caso, se o futuro não há, o pensamento na morte e a própria morte se concretizam, já aconteceram, a morte é a própria vida, compreende?Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-8404491376266862842010-03-03T11:08:00.002-03:002010-03-03T11:23:55.002-03:00O retorno!Há mais ou menos uns sete meses não postávamos nada aqui, falta de criatividade, talvez. O segundo período caiu matando, mas, como todo entendiante começo de ano, o corpo e a mente ainda nas férias, a cabeça aflora... "Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores." No nosso caso nem sei se são flores, acho que são ostras. Aqui estamos nós, mais uma vez, para alegrar a vida de vocês!!(vale ressaltar que somos modestos)<br />Aula de literatura portuguesa, a professora falava sobre filosofia e morte, sobre a que pensamento ela (a morte) nos remete e o sentimento que ela nos provoca. A aula estava super interessante, tanto que "aflorou" nosso lado poético novamente, ressuscitou nossa veia artística.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-55015286466355833462009-08-11T14:10:00.003-03:002009-08-11T14:17:11.175-03:00No meio do caminho - NatáliaNo meio do caminho tinha uma pedra<br />tinha uma pedra no meio do caminho<br />topei na pedra e arranquei a minha unha<br />minha unha ficou no caminho<br />no meio do caminho tinha uma unha <br />tinha uma unha no meio do caminho...Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7284591742516868769.post-36130989158717722332009-06-17T23:45:00.003-03:002009-06-17T23:55:55.082-03:00O Sublime - narTipo, tinha lá no texto<br />Por cada verso uma cacofonia<br />A marca dela, nem sempre vista<br />Por razões desconhecidas.<br /><br />Comer daquilo é sempre estranho<br />Você veja como são as coisas<br />Plante amor, dê carinho, cace ternura<br />Antes, se caçava cada um... hoje...<br /><br />Você é uma mulher que se disputa!<br />Mas você nunca gostou de vassoura<br />- Quem quer alho? - Pergunta o vendedor.<br /><br />Eu, sozinho no bosque, olhando essa fadinha linda<br />Pega a linha que a aranha tece<br />Ta tudo ficando legal agora!<br /><br />No entanto eu não sei quem ganhou seu coração <br />- Eu quero amá-la, disse eu para essa safada<br />Acabou-se tanto amor.<br /><br />Iury.Os Miseráveishttp://www.blogger.com/profile/09177560306395175586noreply@blogger.com0