Páris, a frente dos troianos
Expunha-se, ameaçador
Mas ao avistar Menelau
Escondeu-se com temor
Heitor lhe censurou
E ele aceitou lutar
O vencedor levaria Helena
Fazendo a guerra acabar
Graças a tal proposta
Todos se alegraram
E com sacrifícios aos deuses
Trégua eles juraram
Sob as mãos de Menelau
Páris teria morrido
Se Afrodite, com uma névoa
Não lhe houvesse socorrido
Menelau teve a vitória
Mas o juramento foi violado
Atena desceu do Olimpo
E ele acabou sendo flechado
A deusa seduziu Pândaro
Que uma flecha atirou
Feriu o chefe aqueu
E a guerra recomeçou
Com a matança dos aqueus
Agamémnon fica aflito
Implorando, assim, a Aquiles
O seu regresso ao conflito
Faz ao filho de Peleu
Uma proposta surpreendente
Mas Aquiles, furioso
Permanece indiferente
Prosseguia a rude peleja
O exército grego perecia
Então Aquiles enviou Pátroclo
E, na sua tenda, só assistia
Pátroclo, com as armas de Aquiles
Fez cada troiano fugir
Matou Sarpédon, filho de Zeus
E Heitor passou a lhe perseguir
Domado por Febo Apolo
Que as suas armas retirou
Ele foi morto por Heitor
Que o cadáver despojou
Aquiles, ao saber da morte
Do seu amigo amado
Renunciou a sua ira
E voltou ao combate armado
A pedido de Tétis, Hefesto
Lhe fez uma armadura sem igual
Pois era o deus do fogo
E do trabalho com metal
Assim Aquiles chacinava
Os troianos, que fugiam
Zeus afastou-se da batalha
E os outros deuses combatiam
Os deuses agiam livremente
Ao lado aqueu ou troiano
Batalhavam entre si
Protegendo algum humano
Nenhum comentário:
Postar um comentário