No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
topei na pedra e arranquei a minha unha
minha unha ficou no caminho
no meio do caminho tinha uma unha
tinha uma unha no meio do caminho...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
O Sublime - nar
Tipo, tinha lá no texto
Por cada verso uma cacofonia
A marca dela, nem sempre vista
Por razões desconhecidas.
Comer daquilo é sempre estranho
Você veja como são as coisas
Plante amor, dê carinho, cace ternura
Antes, se caçava cada um... hoje...
Você é uma mulher que se disputa!
Mas você nunca gostou de vassoura
- Quem quer alho? - Pergunta o vendedor.
Eu, sozinho no bosque, olhando essa fadinha linda
Pega a linha que a aranha tece
Ta tudo ficando legal agora!
No entanto eu não sei quem ganhou seu coração
- Eu quero amá-la, disse eu para essa safada
Acabou-se tanto amor.
Iury.
Por cada verso uma cacofonia
A marca dela, nem sempre vista
Por razões desconhecidas.
Comer daquilo é sempre estranho
Você veja como são as coisas
Plante amor, dê carinho, cace ternura
Antes, se caçava cada um... hoje...
Você é uma mulher que se disputa!
Mas você nunca gostou de vassoura
- Quem quer alho? - Pergunta o vendedor.
Eu, sozinho no bosque, olhando essa fadinha linda
Pega a linha que a aranha tece
Ta tudo ficando legal agora!
No entanto eu não sei quem ganhou seu coração
- Eu quero amá-la, disse eu para essa safada
Acabou-se tanto amor.
Iury.
Monólogo no espelho
Luar do Anoitecer
Chão...
Amarelo, Azul
Céu,
Celeste, Celestial, Cesto
Castelo
Rá
Tim
Bum
Farmácia e Padaria!
Fim dos dias... Oh!
Natália.
Amarelo, Azul
Céu,
Celeste, Celestial, Cesto
Castelo
Rá
Tim
Bum
Farmácia e Padaria!
Fim dos dias... Oh!
Natália.
sábado, 13 de junho de 2009
Natalina
Natalina
Uma menina de Natal
Uma menina alto astral
Como as luzes natalinas ela brilha
A cada dia com uma cor diferente
Nunca sua lâmpada se apaga
Mas nem sempre todas se acendem
A árvore natalina
Recheada de presentes
Encanta todos os olhos
E deixa os rostos sorridentes
Natalina
Uma menina de Natal
Uma menina matutinha
Fala "cibola"
E dá muita risadinha
(há-ha)
Nessa época natalina
O Pinheiro é tradição
Coitada dessa pobre Oliveira
Suas lâmpadas tiveram um apagão
Natalina
Uma menina de Natal
Lá tem muitas delas
Pernas de macaxeira descascada
Mas nem todas são tão belas
Ela é de dezembro
Presente de Natal
Quando ela entra em campo
Ah... como ela joga mal!
Natalina
Uma menina de Natal
O morro do careca
Redinha e Genipabu
Todos sabem que é sofredora
Pois seu mascote é um
U R U BU
Bruna Lopes
Uma menina de Natal
Uma menina alto astral
Como as luzes natalinas ela brilha
A cada dia com uma cor diferente
Nunca sua lâmpada se apaga
Mas nem sempre todas se acendem
A árvore natalina
Recheada de presentes
Encanta todos os olhos
E deixa os rostos sorridentes
Natalina
Uma menina de Natal
Uma menina matutinha
Fala "cibola"
E dá muita risadinha
(há-ha)
Nessa época natalina
O Pinheiro é tradição
Coitada dessa pobre Oliveira
Suas lâmpadas tiveram um apagão
Natalina
Uma menina de Natal
Lá tem muitas delas
Pernas de macaxeira descascada
Mas nem todas são tão belas
Ela é de dezembro
Presente de Natal
Quando ela entra em campo
Ah... como ela joga mal!
Natalina
Uma menina de Natal
O morro do careca
Redinha e Genipabu
Todos sabem que é sofredora
Pois seu mascote é um
U R U BU
Bruna Lopes
quarta-feira, 10 de junho de 2009
A Ilíada
A Ilíada adaptada em literatura de cordel, por Marília Campos
Meus amigos, meus ouvintes
Por favor, prestem atenção
Agora vamos falar
Sobre uma antiga questão
Há muito tempo atrás
A guerra de Tróia foi contada
E dizem que, por uma mulher
A santa Ílion foi arruinada
Helena era o nome dela
A mais bela das mortais
Foi amada por Menelau
E desejada pelos demais
Mas por causa de Afrodite
E de um feitiço banal
Helena fugiu com Páris
Deixando o louro Menelau
Teve início então uma guerra
Que se estendeu por 10 anos
E, na batalha sangrenta
Lutavam gregos e troianos
No combate, prevalecia
O herói filho de Peleu
Aquiles, de pés rápidos
Era o melhor guerreiro aqueu
Em Tebas, foi ultrajado
Crises, o sacerdote de Febo
Foi-lhe roubada Criseida
Filha por quem tinha apego
Quem provocou a desavença
Foi o filho de Atreu
Apolo mandou uma praga
E o exército pereceu
Procurou-se o adivinho Calcas
Que a ira de Apolo explicou
Criseida foi entregue
E a peste enfim cessou
O rei, mesmo furioso
Aceitou a presa devolver
Porém uma recompensa
Desejava receber
Então, grande foi a tirania
De Agamémnon, o Atrida
Pois roubou a cativa de Aquiles
Conseguida com muita lida
Aquiles, revoltado
Dos companheiros se afastou
Por Briseida, de lindas faces
Na guerra não mais lutou
Rogou a sua mãe Tétis
E ela ouviu o seu lamento
Indo suplicar a Zeus
Nos joelhos dele, com sentimento
Zeus, com um sinal de cabeça
Atendeu a deusa do mar
Prometeu favorecer os troianos
E os gregos chacinar
Hera irritou-se ao vê-los
Conversando em segredo
Mas foi ameaçada por Zeus
E calou-se, pois teve medo
Almas irão para o Hades
Padecerão muitos aqueus
Assim Aquiles será honrado
Pela vontade de Zeus
[continuação]
Páris, a frente dos troianos
Expunha-se, ameaçador
Mas ao avistar Menelau
Escondeu-se com temor
Heitor lhe censurou
E ele aceitou lutar
O vencedor levaria Helena
Fazendo a guerra acabar
Graças a tal proposta
Todos se alegraram
E com sacrifícios aos deuses
Trégua eles juraram
Sob as mãos de Menelau
Páris teria morrido
Se Afrodite, com uma névoa
Não lhe houvesse socorrido
Menelau teve a vitória
Mas o juramento foi violado
Atena desceu do Olimpo
E ele acabou sendo flechado
A deusa seduziu Pândaro
Que uma flecha atirou
Feriu o chefe aqueu
E a guerra recomeçou
Com a matança dos aqueus
Agamémnon fica aflito
Implorando, assim, a Aquiles
O seu regresso ao conflito
Faz ao filho de Peleu
Uma proposta surpreendente
Mas Aquiles, furioso
Permanece indiferente
Prosseguia a rude peleja
O exército grego perecia
Então Aquiles enviou Pátroclo
E, na sua tenda, só assistia
Pátroclo, com as armas de Aquiles
Fez cada troiano fugir
Matou Sarpédon, filho de Zeus
E Heitor passou a lhe perseguir
Domado por Febo Apolo
Que as suas armas retirou
Ele foi morto por Heitor
Que o cadáver despojou
Aquiles, ao saber da morte
Do seu amigo amado
Renunciou a sua ira
E voltou ao combate armado
A pedido de Tétis, Hefesto
Lhe fez uma armadura sem igual
Pois era o deus do fogo
E do trabalho com metal
Assim Aquiles chacinava
Os troianos, que fugiam
Zeus afastou-se da batalha
E os outros deuses combatiam
Os deuses agiam livremente
Ao lado aqueu ou troiano
Batalhavam entre si
Protegendo algum humano
Expunha-se, ameaçador
Mas ao avistar Menelau
Escondeu-se com temor
Heitor lhe censurou
E ele aceitou lutar
O vencedor levaria Helena
Fazendo a guerra acabar
Graças a tal proposta
Todos se alegraram
E com sacrifícios aos deuses
Trégua eles juraram
Sob as mãos de Menelau
Páris teria morrido
Se Afrodite, com uma névoa
Não lhe houvesse socorrido
Menelau teve a vitória
Mas o juramento foi violado
Atena desceu do Olimpo
E ele acabou sendo flechado
A deusa seduziu Pândaro
Que uma flecha atirou
Feriu o chefe aqueu
E a guerra recomeçou
Com a matança dos aqueus
Agamémnon fica aflito
Implorando, assim, a Aquiles
O seu regresso ao conflito
Faz ao filho de Peleu
Uma proposta surpreendente
Mas Aquiles, furioso
Permanece indiferente
Prosseguia a rude peleja
O exército grego perecia
Então Aquiles enviou Pátroclo
E, na sua tenda, só assistia
Pátroclo, com as armas de Aquiles
Fez cada troiano fugir
Matou Sarpédon, filho de Zeus
E Heitor passou a lhe perseguir
Domado por Febo Apolo
Que as suas armas retirou
Ele foi morto por Heitor
Que o cadáver despojou
Aquiles, ao saber da morte
Do seu amigo amado
Renunciou a sua ira
E voltou ao combate armado
A pedido de Tétis, Hefesto
Lhe fez uma armadura sem igual
Pois era o deus do fogo
E do trabalho com metal
Assim Aquiles chacinava
Os troianos, que fugiam
Zeus afastou-se da batalha
E os outros deuses combatiam
Os deuses agiam livremente
Ao lado aqueu ou troiano
Batalhavam entre si
Protegendo algum humano
[continuação]
Hefesto com fogo divino
Ao lado dos aqueus lutou
Investiu contra o rio Xanto
Que com Aquiles se revoltou
Os troianos, fugindo
Se refugiaram na cidade
Aquiles Alcançou as muralhas
E de Heitor não teve piedade
Heitor esperava sozinho
Desejando combater
Mas ao ver Aquiles chegar
Temeu e se pôs a correr
Após três voltas nas muralhas
O combate começou
Com a ajuda de Atena
Aquiles a Heitor matou
Teve fim o herói Heitor
Que para Ílion garantia a paz
Outro troiano como ele
Não haveria nunca mais
Aquiles voltou aos navios
E Pátroclo foi sepultado
Com choro e jogos
Seu funeral foi celebrado
Arrastado por Aquiles
Heitor foi ultrajado
Príamo implorou
E o corpo foi resgatado
Em Tróia, todos choraram
E houve gemidos de dor
Então foi realizado
O funeral do herói Heitor
A Ilíada teve fim
Mas a guerra não acabou
Sua história sobreviveu
E aos nossos dias chegou
Agradecemos a todos
Por nos terem dado ouvidos
Agora, por vocês
Desejamos ser aplaudidos
Ao lado dos aqueus lutou
Investiu contra o rio Xanto
Que com Aquiles se revoltou
Os troianos, fugindo
Se refugiaram na cidade
Aquiles Alcançou as muralhas
E de Heitor não teve piedade
Heitor esperava sozinho
Desejando combater
Mas ao ver Aquiles chegar
Temeu e se pôs a correr
Após três voltas nas muralhas
O combate começou
Com a ajuda de Atena
Aquiles a Heitor matou
Teve fim o herói Heitor
Que para Ílion garantia a paz
Outro troiano como ele
Não haveria nunca mais
Aquiles voltou aos navios
E Pátroclo foi sepultado
Com choro e jogos
Seu funeral foi celebrado
Arrastado por Aquiles
Heitor foi ultrajado
Príamo implorou
E o corpo foi resgatado
Em Tróia, todos choraram
E houve gemidos de dor
Então foi realizado
O funeral do herói Heitor
A Ilíada teve fim
Mas a guerra não acabou
Sua história sobreviveu
E aos nossos dias chegou
Agradecemos a todos
Por nos terem dado ouvidos
Agora, por vocês
Desejamos ser aplaudidos
Pérolas de Iury & cia
Coesão, pronúncia de Help: Uma coisa grande.
Tioria, pronúncia de Help [2]: Tio que ri no pretérito perfeito.
Miseráveis: O pobre atual.
Pobres: Pessoas trabalhadoras do interior do Rio Grande do Norte.
Fragmento de diálogo:
Help: - Os alunos de hoje em dia têm que se pronunciar, têm que falar...
Aluno: - Prof...
Help: - Só um momentinho... os alunos têm que falar, interagir!
Citações de Help:
"Utópico é a divisão do texto em fragmentos importantes e fundamentais."
"Eu quero chamar atenção daquilo, por isso eu antecipo minha linguagem." - Help dizendo que é a favor das mulheres também chegarem nos homens.
"É vocês, é?"
Citações de Pinha:
"Desde o pré-fetal [...]"
Tioria, pronúncia de Help [2]: Tio que ri no pretérito perfeito.
Miseráveis: O pobre atual.
Pobres: Pessoas trabalhadoras do interior do Rio Grande do Norte.
Fragmento de diálogo:
Help: - Os alunos de hoje em dia têm que se pronunciar, têm que falar...
Aluno: - Prof...
Help: - Só um momentinho... os alunos têm que falar, interagir!
Citações de Help:
"Utópico é a divisão do texto em fragmentos importantes e fundamentais."
"Eu quero chamar atenção daquilo, por isso eu antecipo minha linguagem." - Help dizendo que é a favor das mulheres também chegarem nos homens.
"É vocês, é?"
Citações de Pinha:
"Desde o pré-fetal [...]"
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